Espírito Democrático

Resolvi criar esse espaço para poder divulgar minha opinião como representante sindical aqui no Comando Nacional de Greve da Fasubra Sindical - 2011. Aproveitando o acesso mundial da rede de computadores que facilitará e democratizará à informação detalharei cada passo meu, cada trabalho do CNG e disponibilizarei todas as novidades em primeira mão para os trabalhadores da Universidade Federal do Acre.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

ABISMO ENTRE RICOS e POBRES NO ACRE

35% declaram não possuir renda; 16% vivem com até 1 salário mínimo

Os dados do Censo 2010 mostram que o Estado do Acre continua com profundas desigualdades sociais no tocante à distribuição de renda. Segundo dados do IBGE, enquanto 16,9% da população acreana vive com até um salário mínimo (R$ 545) por mês, apenas 2,1% têm o privilégio de contar com 10 salários mínimos, ou R$ 5.450.

O total da população com rendimentos que alcançam dois salários mínimos (R$ 1.090) é de 10,5%, ou 77.734 pessoas. Os acreanos que declaram viver entre um quarto e meio salário mínimo representam 6,3% dos habitantes do Estado.

Um dado, porém, chama atenção: mais de 260 mil moradores –ou 35% da população – diz viver sem renda. Neste perfil encaixam-se as famílias beneficiárias dos programas sociais, em especial o Bolsa Família, único programa de transferência de renda em execução no Acre.

Apesar do grande abismo entre os mais ricos e os mais pobres, pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta uma redução nesta desigualdade, mas ainda muito tímida. O índice usado pelo instituto (Gini) para avaliar o grau de desigualdade saiu de 0,20 nas décadas de 1980 e 1990 para 0,16 em 2010.

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