Espírito Democrático

Resolvi criar esse espaço para poder divulgar minha opinião como representante sindical aqui no Comando Nacional de Greve da Fasubra Sindical - 2011. Aproveitando o acesso mundial da rede de computadores que facilitará e democratizará à informação detalharei cada passo meu, cada trabalho do CNG e disponibilizarei todas as novidades em primeira mão para os trabalhadores da Universidade Federal do Acre.

sábado, 22 de junho de 2013

E o que queremos?


E o que a juventude quer quando toma as ruas de todo o país? 
#DemocratizaçãoDaMidiaJá
#10%PIBparaEducaçaoPublica
#10%PIBparaSUS
#ReformaUrbanaeAgraria

Mas não queremos nada disso mediante um Ato Institucional. Chega de golpe, o Brasil não precisa de mais nenhum golpe. Avante juventude às conquistas do novo tempo!



Charles Brasil

sexta-feira, 21 de junho de 2013

A cara juvenil nas ruas do Acre

O Brasil não será mais o mesmo depois dos acontecimentos dos dias atuais, onde a juventude foi as ruas do país todo para protestar.

Aqui nas imagens vocês verão as caras da juventude que foi as ruas (dia 17/06/13) da capital do Acre. E afirmo o que vi entre os Estudantes secundaristas, universitários, desempregados, trabalhadores da iniciativa privada e do serviço público. Porém, a ampla maioria é o rosto juvenil presente, se manifestando e expondo suas energias contra a forma política do país. Uma maneira de fazer política de maneira promiscua onde só favorece o oportunismo e o clientelismo dos grandes empresários (bancos, agronegócio e empreiteiros). E os interesses legítimos do povo em último plano!



Cerca de mil pessoas estiveram presente na manifestação, diga-se de passagem, um ato convocado em um único dia pelas redes sociais. Movimento de massa não tem um único líder, não tem um único comando. E mais, não tem dono. Isso foi o que alguns militantes partidários não entenderam no início das manifestações e revindicaram a paternidade do movimento livre e queriam liderar o movimento dando o "tom" de sua formação política, o que foi rechaçado pela massa. O problema, ao meu ver, não está nos militantes partidários irem levantarem suas bandeiras, sejam elas quais forem, o problema é esses militantes não entenderem que para a grande massa que está nas ruas os partidos atuais (alguns dentro de uma pasta negociando cargos) não representam essa juventude e nem os interesses legítimos do povo. Falo, ao meu ver, a maneira equivocada de fazer política seria a maneira autoritária e antidemocrática de construir a pauta sem consultar as bases, fazendo de cima pra baixo. Ou mesmo quando a pauta é de interesse dos grandes empresários citados acima, aí atropelam a legislação, os interesses sociais - retirando a força índios de suas terras, etc. Sempre a beneficiar os mesmos de sempre.


As pessoas querem fazer parte do processo da discussão política e não aceitam mais assistirem os desmandos do capital na destruição da floresta, na morte dos rios e a degradação do meio ambiente, na expulsão dos índios de suas terras e a chacina indígena, no modelo precário de investimento na educação, saúde, transporte público e segurança pública. O que não dá pra aceitar é uma pessoa ser vice governador de SP (PSD) e ao mesmo tempo ocupar a função de ministro, uma atitude política imoral e ainda há quem  diga ser normal. Um corpo não ocupa dois lugares ao mesmo tempo no espaço. Uma tamanha imoralidade política no jogo do "troca-troca" de favores, tudo em nome da governabilidade. O que não dá também é ver uma lei tão importante como a dos Portos ser votada numa rapidez enorme e mais grave ainda, sem tempo para leitura e discussão da matéria. A falta de diálogo na própria base de apoio do governo federal é pública e notória. Hoje (21/06/13) a presidenta Dilma vai fazer um pronunciamento a nação brasileira, o mais importante pronunciamento de sua vida, haja vista que a depender do que for dito terá desdobramentos significativos para a história do país. Aguardemos!


O primeiro grande passo é ir as ruas, o segundo é obrigar as instituições a um diálogo nítido, um diálogo que coloque em xeque a impunidade e que abra um momento de participação popular verdadeira na esfera pública. Foi um grande equívoco subestimar o poder das mídias sociais na atual conjuntura de avanço tecnológico. Um grave erro de quem fez isso. E a resposta está aí nas ruas de quem desconfiou nos atuais meios de comunicação. A mudança que desejamos não vai acontecer sábado (22/06), pois ela requer uma vida de diária de luta numa postura social diferente, onde cada cidadão faça de fato sua parte, começando a "acompanhar" os parlamentares eleitos para representação municipal, estadual e nacional. 
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Em resposta ao clamor juvenil que ecoa das ruas a nação precisa definir uma pauta de ampliação e consolidação da democracia brasileira que tenha o fim do voto obrigatório, candidaturas avulsas, ou seja, que não seja necessário estar filiado a partido político para ser candidato, financiamento público de campanha, cadeiras reservada as mulheres no parlamento, e não uma cota de participação nas eleições, sem remendos na legislação eleitoral com mudança da regra do jogo em pleno andamento da partida, maior transparência nos gastos públicos, olha que isso melhorou, mas tem que melhorar ainda mais, 10% do PIB pra a educação Já! 100% dos royalties do petróleo para a educação, fim da indicação política dos ministros do STJ e STF e demais instâncias do judiciário, por fim vou esperar o pronunciamento da presidenta da república no dia de hoje. Fiquem com as faces dos acreanos e acreanas que foram as ruas dia 17 de junho e vão estar novamente no dia 22 de junho. #AcreVempraRua 

Charles Brasil